sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Conclusão

Não negamos que Labatut foi um importante colaborador da batalha que, logo após deu início ao processo de independência, porém o que questionamos aqui não é o fim desta história, mas sim os meios que Labatut utilizou.

3 comentários:

  1. Concordo com o que falaram e tenho a acrescentar que Labatut foi apenas um mercenário, portanto foi pago para fazer o que fez, mas isso não inclui os massacres, é claro.

    Mario de Araujo Jr.
    mario962@gmail.com

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Pierre Labatut foi herói.
    Originário de uma família de ‘burgueses com ideias revolucionárias’ da região de Cannes, ingressou ainda jovem no exército de Napoleão, e tornou-se rapidamente Oficial Superior. Durante a guerra com a Espanha, no dia 14 de junho de 1808, foi capturado pelos espanhóis em Cadix. Dois anos depois conseguiu fugir e quando, finalmente, consegue chegar ao cônsul da França na Filadélfia em 1910 para pedir ajuda para voltar para a França, não é mais reconhecido como oficial francês.
    Os registros franceses da época simplesmente desapareceram, e o ‘Ministro da Guerra’ dizia que nunca existiu um Pierre Labatut no exército francês. Segundo o Service historique de l’Armée de Terre, 1o Division, bureau de la solde, Pierre Labatut foi destituído do exército de NAPOLEÃO por insubordinação durante a guerra contra a Espanha. (livro de Christian Buchet et Michel Vergé-Franceschi, La Mer, la France et l'Amérique Latine, Pierre Labatut foi destituído pg. 28)

    Segundo minha pesquisa ele não foi destituído, foi capturado. Tanto que quando conseguiu fugir, aparentemente, nem tinha conhecimento dessa suposta destituição. Voltou para a França para cobrar o que o exército devia para ele e para a sua família. Depois existe um ‘branco’ de 1 ou 2 anos na história do nosso herói e quando reaparece já era mercenário de guerra e estava trabalhando para Francisco MIRANDA général en chef des armées de la République Du Venezuela.

    Depois disso lutou passou pela Colômbia, conquistando Santa Marta. Na época chegou a ser superior de Bolívar. Enfim, antes de chegar ao Brasil ainda viajou muito.

    Percebi pesquisando que ele era um verdadeiro revolucionário. Não se curvou a Napoleão, a Bolívar e nem a Dom Pedro. Aparentemente chegou a ser exilado do Brasil em 1929, voltando ao país em 1931, 4 dias após a deposição de D. Pedro I.

    Em todos os casos, tem uma resposta escrita por ele que Acredito que define o seu caráter - no link:
    http://archive.org/stream/nedirejamaisduma00laba#page/n3/mode/2up

    Mais informações sobre ele no:
    http://www.defenderlapatria.com/historia%20secreta%20do%20brasil%203.pdf

    Não podemos esquecer que condecorou Maria Quitéria por valentia no campo de batalha, se desentendeu com a maçonaria para libertar ‘escravos’, se associou aos índios e aos negros para formar exércitos...

    Enfim, uma vida apaixonante, cheia de aventuras. Um guerreiro de verdade.

    Em 1810 era assim que se apresentava:
    Pierre LABATUT, chef d'escadron du 2ème régiment d'artillerie légère, aide-de-camp du maréchal Masséna et officier de la Légion d'honneur.
    Le 14 juin 1808, je fus fait prisonnier à Cadix par les Insurgés espagnols...

    http://www.net4war.com/e-revue/dossiers/1empire/chronologie/chrono08.htm

    ResponderExcluir

Pra você Labatut foi:

Arquivo do blog