sexta-feira, 6 de novembro de 2009

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Nosso Objetivo

Sobre o General

Breve História da Batalha

O Pantheon

Hipótese

Porque Labatut tanto herói quanto algoz

Porque existe a festa de Labatut

Entrevista

Nossa Opinião

Conclusão


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Nosso Objetivo

O blog tem como objetivo falar sobre a participação do General Pedro Labatut na Batalha de Pirajá.O nosso objetivo não é afirmar se ele realmente era uma pessoa boa ou ruim, mas sim fornecer informações para que os leitores (internautas) tirem as suas próprias conclusões.

Sobre o General

Pierre Labatut, dito Pedro Labatut, (Cannes, 1768 — Salvador, 1849) foi um militar francês que combateu na Guerra da Independência dos Estados Unidos da América ao lado do Marquês de La Fayette e depois na Guerra de Independência do Brasil.

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Mais Informações: Biografia Detalhada

Breve História da Batalha

Queremos comunicar que esses textos foram extraídos das revistas do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, portanto foram escritos conforme o português utilizado na época.

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"Em 8 de novembro de 1822, uma semana após a sua chegada, trava-se o combate de Pirajá, de acordo com os seus planos. E’ primeiro grande holocausto sobre o altar de independência. Os soldados do General Madeira são completamente batidos e debandam em fuga desordenada.

Em 29 de dezembro efetuam-se escaramuças sob seu comando em Conceição, atacando Felisberto Gomes Caldeira neste mesmo dia os portuguêses em Itapoan.

Em 7 de janeiro de 1823, tentam os luzitanos desembarcar na ilha de Itaparica, a batalha que tem inicio de madrugada só termina ás 6 horas da tarde com enormes prejuisos para os assaltantes que são inteiramente derrotados, sendo a vitória completa.

O General Labatut reconhecendo esse feito heroico chega à ilha com reforços atravéz de todos os riscos da esquadrilha sitiante e premía o forte de São Lourenço com a primeira bandeira nacional que é logo arvorada, e logo após promove todos."

(Revista do IGHB nº 68, 1942)

Pantheon

“Homenagem do governo da Bahia aos bravos da batalha de Pirajá.

Homenagem do povo aos bravos soldados da Independência.

2 de Julho de 1823.”

"A tradicional romaria ainda hoje é feita ao túmulo do General Labatut, onde são depositadas, todos os anos, flores e palmas, em nome da gratidão da Bahia.

A cerimônia é sempre revestida de grande solenidade.

O prestito, composto de automoveis com autoridades e pessoas de destaque, grande numero de cavalheiros, todos manifestam, desse modo, á memoria do bravo militar, a sua gratidão.

Sobre o tumulo do General Labatut, a commissão dos festejos ao 2 de julho, collocou em 1923, uma riquissima corôa de louros, e outras de pennas foi depositada pelo batalhão patriótico Quebra-Ferro.

Os poetas e tribunos, em versos e discursos allusivos ao acontecimento recordam-lhe, então, a nobre coragem e os feitos, afim de tornar, no dizer do insigne poeta Augusto de Mendonça:

“Seu nome uma lembrança eterna.”

Em 20 de julho de 1919, pela commissão popular dos festejos do 2 de julho desse anno foram inaugurados, no pantheon, os retratos emmoldurados do Almirante Lord Alexandre Thomaz Cockrane e do General José Joaquim de Lima e Silva.

Ha, ainda, no mesmo pantheon, os retratos das heroinas bahianas – Joanna Angélica e Maria Quitéria de Jesus Medeiros."

(Revista do IGHB nº 59, 1933)


Mais informações no site www.ighb.org.br


Hipótese

Labatut teria sido convidado para participar da batalha de Pirajá, pelo seu êxito na Guerra Peninsular (1807 à 1814).

Porque Labatut seria tanto herói quanto algoz:

Após a vitória na batalha de Pirajá, Labatut foi preso e enviado para o Rio de Janeiro.

As decisões de Labatut foram consideradas arbitrárias e tirânicas, dentre elas, a prisão de alguns escravos que depois resultou no fuzilamento dos homens e chicoteamento das mulheres.

Assim Labatut era visto por alguns como um herói, pois ele liderou a batalha, mesmo à distância, que consequentemente contribuiu para a Independência do estado da Bahia e do Brasil.

Porém ele foi taxado como algoz, pois abusava de sua autoridade, por submeter alguns a tratamentos desumanos e até mesmo causar a morte destes.

Por que existe a Festa do Labatut?

A festa de Labatut existe desde 1853, criada 4 anos após a morte do General Pedro Labatut. A partir deste ano, foi iniciada uma romaria ao túmulo do general, e até hoje é reverenciado como o principal personagem da luta pela Independência da Bahia. Hoje, a maioria dos moradores do bairro desconhecem o real significado da festa. Numa pesquisa realizada com 60 moradores, apenas 25% destes conhecem toda ou parte da história!

Entrevista

Nome: Raymundo Coelho da Conceição

Idade: 59 anos

Raymundo Coelho ou “Seu Coelho”, morador do bairro desde 1967 nos concedeu uma pequena entrevista onde ele manifestou o seu modo de ver a Festa do Labatut.

Ele disse:

“A parte cívica era bonita. Tinha a presença das Forças Armadas, governantes, fanfarras e colégios, que vinham até de outros municípios.

Hoje a falta de participação da comunidade, contribui para o descaso das autoridades para com a festa.

Até hoje existe a missa em homenagem à independência do estado na Paróquia São Bartolomeu, que se encontra no próprio bairro.

Ao contrário do que alguns pensam, a festa não tem nenhuma relação com a festa de São Bartolomeu.

A falta de conhecimento parte da própria educação. As escolas não trabalham a história do bairro.

‘Os Barriados’ foi o primeiro grupo a sair na festa com intuito de política partidária.”

No fim, o entrevistado expressa seu desejo de que a comunidade seja mais participativa na festa.

Nossa Opinião

Na minha opinião, Labatut foi um verdadeiro algoz, pois ele foi um aproveitador e recebeu fama de herói sem nem ao menos lutar por um ideal que dizia ser seu.

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Tratou os de oposição com tirania e nem deixou estes manifestarem os pontos de vista sobre aquela situação.

Ass.: Lucas Oliveira Reis

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Pelo meu ponto de vista, Labatut não foi nem herói, nem algoz, ele apenas fez a sua parte na batalha, fez o que foi preciso para que a Bahia conquistasse sua independência.

Ass.: Sabrina Brito.

Conclusão

Não negamos que Labatut foi um importante colaborador da batalha que, logo após deu início ao processo de independência, porém o que questionamos aqui não é o fim desta história, mas sim os meios que Labatut utilizou.

Pra você Labatut foi:

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